Você está preocupado com seu gato e suspeita que ele possa estar com esporotricose felina? Calma, você não está sozinho. Essa doença, causada por um fungo, pode assustar, mas com as informações corretas e o tratamento adequado, seu felino pode se recuperar e ter uma vida longa e feliz. Este guia completo foi criado para te dar todo o conhecimento necessário sobre a esporotricose em gatos: desde como ela é contraída, quais são os sintomas, como diagnosticar e tratar, até como proteger você e sua família. Aqui, você encontrará informações claras e precisas, escritas com linguagem acessível e embasadas em informações científicas, para que você possa cuidar do seu pet com segurança e tranquilidade.
O Que é Esporotricose Felina? Entenda a Doença
A esporotricose felina é uma micose, ou seja, uma infecção causada por um fungo chamado Sporothrix schenckii. Este fungo, encontrado no solo, em vegetais, madeira e, principalmente, em ambientes úmidos e com matéria orgânica em decomposição, infecta os gatos através de ferimentos na pele, como arranhões, mordidas ou contato com espinhos. A doença se manifesta de diferentes formas, mas geralmente começa com nódulos ou feridas na pele, que podem evoluir para úlceras e se espalhar para outras partes do corpo. A esporotricose em gatos é uma preocupação crescente, mas com o diagnóstico e tratamento corretos, a maioria dos gatos se recupera completamente.
Apesar de ser mais comum em gatos, a esporotricose também pode afetar outros animais e, em casos raros, humanos. A transmissão para humanos geralmente ocorre através do contato direto com um gato infectado, especialmente através de feridas ou arranhões. Por isso, é crucial entender como a doença funciona, como identificar os sinais e sintomas e como agir para proteger tanto seu gato quanto você e sua família. Este guia detalhado fornecerá todas as informações necessárias para você se sentir seguro e confiante em lidar com a esporotricose felina.
Causas da Esporotricose em Gatos: Como a Doença se Manifesta
O principal agente causador da esporotricose felina é o fungo Sporothrix schenckii. Este fungo, presente em diversos ambientes, como vegetação, solo e madeira, penetra no organismo do gato através de ferimentos na pele. Arranhões de outros gatos, mordidas, contato com espinhos ou qualquer tipo de lesão cutânea podem ser a porta de entrada para o fungo. Uma vez dentro do organismo, o fungo se prolifera, causando a doença.
A transmissão da esporotricose felina não ocorre por contato direto entre gatos, mas sim através do contato com o fungo presente no ambiente. Gatos que têm acesso à rua, que costumam brigar ou que se envolvem em situações de risco, como contato com vegetação, são mais propensos a contrair a doença. É importante ressaltar que o sistema imunológico do gato desempenha um papel crucial na resposta à infecção. Gatos com baixa imunidade ou outras doenças preexistentes podem ter quadros mais graves de esporotricose. A higiene do ambiente e os cuidados com a saúde do seu gato são fundamentais para prevenir a doença.
Esporotricose Felina: Sintomas e Diagnóstico Preciso
Identificar os sintomas da esporotricose felina é crucial para um diagnóstico rápido e um tratamento eficaz. Os sinais da doença podem variar, mas os mais comuns incluem:
- Lesões de pele: Nódulos, feridas, úlceras ou crostas que podem aparecer em qualquer parte do corpo, mas são mais frequentes na cabeça, face, patas e cauda.
- Inchaço: Em alguns casos, pode haver inchaço nos linfonodos (gânglios) próximos às lesões.
- Dificuldade respiratória: Em casos mais graves, a esporotricose pode afetar os pulmões, causando tosse e dificuldade para respirar.
- Perda de apetite e emagrecimento: A doença pode levar à perda de apetite e, consequentemente, à perda de peso.
- Febre: Em alguns casos, os gatos podem apresentar febre.
É importante lembrar que nem todos os gatos apresentarão todos esses sintomas. O diagnóstico da esporotricose felina é feito por um veterinário, que irá analisar os sinais clínicos e realizar exames complementares.
Como o Veterinário Diagnostica a Esporotricose em Gatos
O diagnóstico da esporotricose felina é um processo que envolve diferentes etapas e exames. O veterinário irá, primeiramente, realizar um exame físico completo no gato, observando as lesões na pele e outros sinais clínicos. A partir da análise dos sintomas, o veterinário poderá solicitar exames específicos para confirmar o diagnóstico.
- Citologia: O veterinário pode coletar amostras das lesões cutâneas (através de raspagem ou punção) e analisar as células em um microscópio. A presença do fungo Sporothrix schenckii pode ser identificada através da observação de estruturas fúngicas características.
- Cultura fúngica: Essa é uma das formas mais precisas de diagnosticar a esporotricose. Amostras das lesões são cultivadas em um meio específico para o crescimento do fungo. Após alguns dias, o fungo pode ser identificado.
- Biópsia: Em alguns casos, pode ser necessário realizar uma biópsia, que consiste na remoção de um pequeno fragmento de tecido da lesão para análise laboratorial. A biópsia permite confirmar a presença do fungo e avaliar a extensão da infecção.
- Exames de imagem: Em casos mais graves, onde há suspeita de acometimento pulmonar ou ósseo, o veterinário pode solicitar exames de imagem, como radiografias ou ultrassonografias.
O diagnóstico precoce e preciso é fundamental para iniciar o tratamento adequado e garantir a recuperação do seu gato. Siga sempre as orientações do seu veterinário e não hesite em buscar ajuda se suspeitar de esporotricose felina.
Tratamento da Esporotricose Felina: Medicamentos e Cuidados
O tratamento da esporotricose felina geralmente envolve o uso de antifúngicos, medicamentos que combatem o fungo Sporothrix schenckii. A escolha do medicamento, a dose e a duração do tratamento dependem da gravidade da doença, da saúde geral do gato e da resposta ao tratamento. O tratamento da esporotricose felina deve ser sempre prescrito e acompanhado por um médico veterinário.
Os antifúngicos mais utilizados no tratamento da esporotricose felina são:
- Itraconazol: É um dos antifúngicos mais eficazes e frequentemente prescritos para o tratamento da esporotricose. Geralmente, é administrado por via oral.
- Fluconazol: Outro antifúngico que pode ser utilizado, especialmente em gatos com problemas renais ou que não toleram o itraconazol. Também é administrado por via oral.
- Anfotericina B: Em casos graves, onde a doença se espalhou para outros órgãos, a anfotericina B pode ser utilizada, geralmente por via intravenosa.
Além do uso de antifúngicos, o tratamento da esporotricose felina pode incluir:
- Cuidados com as lesões: Limpeza das feridas com soluções antissépticas, aplicação de pomadas cicatrizantes e curativos, se necessário.
- Suporte nutricional: Oferecer uma dieta balanceada e, em alguns casos, suplementos nutricionais para fortalecer o sistema imunológico do gato.
- Monitoramento constante: Acompanhamento regular com o veterinário para avaliar a resposta ao tratamento, ajustar a dose dos medicamentos e identificar possíveis efeitos colaterais.
É fundamental seguir rigorosamente as orientações do veterinário em relação à dose, frequência e duração do tratamento. Não interrompa o tratamento sem a orientação do profissional, mesmo que as lesões pareçam estar cicatrizando. A interrupção precoce do tratamento pode levar à recidiva da doença. O tratamento da esporotricose felina pode ser longo, levando meses para que o gato se recupere completamente. Paciência, persistência e o acompanhamento veterinário adequado são essenciais para o sucesso do tratamento.
Prevenção da Esporotricose em Gatos: Protegendo Seu Felino
A prevenção da esporotricose felina é fundamental para proteger seu gato e evitar que ele contraia a doença. Embora não seja possível garantir 100% de proteção, algumas medidas podem reduzir significativamente o risco de contágio.
- Evite que seu gato tenha acesso à rua: Gatos que têm livre acesso à rua estão mais expostos ao fungo Sporothrix schenckii, presente no ambiente. Manter seu gato dentro de casa, em um ambiente seguro e controlado, é a forma mais eficaz de prevenção.
- Mantenha o ambiente limpo e seco: O fungo se prolifera em ambientes úmidos e com matéria orgânica em decomposição. Limpe regularmente o ambiente onde seu gato vive, removendo folhas secas, madeira em decomposição e outros materiais que possam abrigar o fungo.
- Cuidado com plantas e jardins: Se você tem plantas ou um jardim, evite que seu gato tenha contato com elas, principalmente se houver feridas ou arranhões. Ao podar plantas, utilize luvas e lave bem as mãos em seguida.
- Observe seu gato: Monitore regularmente a saúde do seu gato, observando se há lesões na pele, mudanças de comportamento, perda de apetite ou outros sinais de doença. Quanto mais cedo a esporotricose for detectada, mais eficaz será o tratamento.
- Consulte um veterinário regularmente: Leve seu gato para consultas regulares com o veterinário, mesmo que ele não apresente sinais de doença. O veterinário pode identificar problemas de saúde em estágios iniciais e orientar sobre medidas preventivas.
Além dessas medidas, é importante manter o sistema imunológico do seu gato forte e saudável. Ofereça uma dieta balanceada, rica em nutrientes, e mantenha as vacinas e vermifugações em dia. Um gato saudável é mais resistente a infecções.
Esporotricose Felina e Humanos: Como Evitar o Contágio
A esporotricose felina pode ser transmitida para humanos, embora essa transmissão seja menos comum do que a transmissão entre gatos. A principal forma de contágio para humanos é o contato direto com um gato infectado, através de ferimentos na pele, como arranhões, mordidas ou contato com as lesões. É fundamental tomar medidas de precaução para proteger você e sua família.
- Evite contato direto com as lesões do gato: Se o seu gato está com esporotricose, evite tocar nas lesões ou entrar em contato com secreções. Utilize luvas descartáveis ao manusear o gato ou limpar as feridas.
- Lave bem as mãos: Lave as mãos com água e sabão após tocar no gato, especialmente se houver contato com as lesões ou secreções. Utilize álcool em gel para complementar a higiene.
- Desinfete o ambiente: Limpe e desinfete o ambiente onde o gato vive, especialmente as áreas onde ele costuma ficar, como caminhas, cobertores e brinquedos.
- Procure atendimento médico: Se você for arranhado ou mordido por um gato com esporotricose, ou se entrar em contato com as lesões do gato, procure atendimento médico imediatamente. Informe ao médico sobre a situação e os sintomas que você está apresentando.
- Isolamento: Em alguns casos, o veterinário pode recomendar o isolamento do gato durante o tratamento para evitar a transmissão para outros animais ou humanos.
A esporotricose em humanos geralmente se manifesta como lesões na pele, semelhantes às lesões nos gatos. O tratamento envolve o uso de antifúngicos, prescritos por um médico. A prevenção é a chave para evitar o contágio. Ao seguir as medidas de precaução, você protege a sua saúde e a da sua família.
Tipos de Esporotricose Felina: Variedades e Características
A esporotricose felina pode se apresentar de diferentes formas, dependendo da gravidade da infecção, da localização das lesões e da resposta do gato ao fungo. Conhecer os diferentes tipos de esporotricose pode ajudar a entender melhor a doença e o tratamento adequado.
- Esporotricose cutânea: É a forma mais comum da doença em gatos. Caracteriza-se pelo aparecimento de nódulos, feridas, úlceras ou crostas na pele, geralmente localizadas na cabeça, face, patas e cauda. As lesões podem ser únicas ou múltiplas e podem se espalhar para outras partes do corpo.
- Esporotricose linfocutânea: Nesta forma da doença, o fungo se espalha através dos vasos linfáticos, causando inchaço nos linfonodos (gânglios) próximos às lesões. As lesões cutâneas e o inchaço dos gânglios são os principais sinais da esporotricose linfocutânea.
- Esporotricose extracutânea: Essa forma da doença é menos comum, mas mais grave. O fungo se espalha para outros órgãos, como pulmões, ossos, articulações, olhos e sistema nervoso. Os sintomas variam dependendo do órgão afetado. Por exemplo, a esporotricose pulmonar pode causar tosse e dificuldade respiratória.
- Esporotricose disseminada: É a forma mais grave da doença, onde o fungo se espalha por todo o corpo, afetando múltiplos órgãos. Gatos com esporotricose disseminada geralmente apresentam febre, perda de peso, anorexia e sinais de doença em diferentes órgãos.
A classificação da esporotricose felina em diferentes tipos ajuda o veterinário a avaliar a gravidade da doença e a escolher o tratamento mais adequado. O tratamento para a esporotricose cutânea geralmente é mais simples do que o tratamento para as formas extracutâneas ou disseminadas. O diagnóstico precoce e o tratamento adequado são essenciais para garantir a recuperação do gato, independentemente do tipo de esporotricose.
Cuidados com Gatos com Esporotricose: Rotina e Ambiente Ideal
Cuidar de um gato com esporotricose exige uma rotina específica e um ambiente adequado para garantir a eficácia do tratamento e o bem-estar do animal.
- Administração correta dos medicamentos: Siga rigorosamente as orientações do veterinário em relação à dose, frequência e duração do tratamento com antifúngicos. Utilize um método que facilite a administração, como misturar o medicamento com alimento.
- Limpeza das lesões: Limpe as lesões cutâneas com soluções antissépticas, conforme orientação do veterinário. Utilize luvas descartáveis e descarte o material utilizado de forma segura.
- Curativos (se necessário): Em alguns casos, pode ser necessário fazer curativos nas lesões, utilizando materiais esterilizados e seguindo as orientações do veterinário.
- Alimentação adequada: Ofereça uma dieta balanceada, rica em nutrientes, para fortalecer o sistema imunológico do gato. Consulte o veterinário para saber se é necessário oferecer suplementos.
- Ambiente limpo e seguro: Mantenha o ambiente onde o gato vive limpo e desinfetado, evitando o contato com o fungo Sporothrix schenckii.
- Isolamento (se necessário): Em alguns casos, o veterinário pode recomendar o isolamento do gato para evitar a transmissão da doença para outros animais ou humanos.
- Monitoramento constante: Acompanhe regularmente a evolução do tratamento, observando se há melhora nas lesões, se o gato está se alimentando bem e se não há efeitos colaterais dos medicamentos.
- Visitas regulares ao veterinário: Leve o gato para consultas regulares com o veterinário para avaliar a resposta ao tratamento e ajustar a dose dos medicamentos, se necessário.
Ao seguir esses cuidados, você estará proporcionando ao seu gato um ambiente favorável à recuperação, aumentando as chances de sucesso do tratamento e garantindo o seu bem-estar.
Esporotricose Felina: Mitos e Verdades Sobre a Doença
A esporotricose felina é uma doença que gera muitas dúvidas e, consequentemente, muitos mitos. É importante separar os fatos da ficção para entender melhor a doença e tomar as decisões corretas em relação ao tratamento e aos cuidados com o seu gato.
Mitos:
- Mito: Esporotricose felina é incurável.
Verdade: Com o tratamento adequado, a maioria dos gatos se recupera completamente da esporotricose. O tratamento pode ser longo, mas é eficaz. - Mito: A esporotricose felina é transmitida pelo ar.
Verdade: A esporotricose é transmitida através do contato com o fungo Sporothrix schenckii, presente no ambiente ou através de ferimentos na pele. Não é transmitida pelo ar. - Mito: Todos os gatos que entram em contato com o fungo desenvolvem a doença.
Verdade: A probabilidade de um gato desenvolver a doença depende de diversos fatores, como a exposição ao fungo, o estado de saúde do gato e a sua imunidade. Nem todos os gatos que entram em contato com o fungo desenvolvem a esporotricose. - Mito: A esporotricose felina só afeta gatos de rua.
Verdade: Gatos que têm acesso à rua estão mais expostos ao fungo, mas gatos que vivem em ambientes fechados também podem contrair a doença, através de ferimentos ou contato com materiais contaminados.
Verdades:
- Verdade: A esporotricose felina é causada por um fungo.
- Verdade: A esporotricose felina pode ser transmitida para humanos.
- Verdade: O tratamento da esporotricose felina envolve o uso de antifúngicos.
- Verdade: A prevenção é fundamental para proteger seu gato da esporotricose.
Ao separar os mitos das verdades, você terá uma visão mais clara da doença e poderá tomar decisões mais informadas sobre o tratamento e os cuidados com o seu gato.
O Impacto da Esporotricose Felina na Qualidade de Vida do Gato
A esporotricose felina pode ter um impacto significativo na qualidade de vida do seu gato, afetando seu bem-estar físico e emocional. Os sintomas da doença, como as lesões na pele, podem causar dor, coceira e desconforto, levando o gato a se lamber excessivamente e a se coçar, o que pode piorar as lesões e aumentar o risco de infecções secundárias. A perda de apetite, comum em gatos com esporotricose, pode levar à desnutrição e à perda de peso, afetando a energia e a disposição do gato. A dificuldade respiratória, em casos mais graves, pode causar sofrimento e dificultar a respiração do gato.
Além dos sintomas físicos, a esporotricose felina pode afetar o comportamento do gato. A dor e o desconforto podem torná-lo mais irritado, arisco e menos tolerante ao contato físico. A doença pode causar ansiedade e estresse, afetando a relação com os tutores e com outros animais. A necessidade de tratamento e os cuidados constantes podem alterar a rotina do gato e exigir mudanças nos hábitos da família.
É fundamental que os tutores estejam atentos aos sinais de sofrimento do gato e que busquem ajuda veterinária o mais rápido possível. O tratamento adequado e os cuidados específicos podem aliviar os sintomas, controlar a doença e melhorar a qualidade de vida do gato. Oferecer um ambiente seguro e confortável, com muito carinho e atenção, pode ajudar o gato a lidar com a doença e a se recuperar mais rapidamente. A paciência e o amor dos tutores são fundamentais para garantir o bem-estar do gato durante o tratamento e para fortalecer os laços emocionais.
Lista de Dicas: Como Cuidar do Seu Gato com Esporotricose
Cuidar de um gato com esporotricose exige atenção, paciência e dedicação. Para te ajudar, preparamos uma lista com dicas valiosas para garantir o bem-estar do seu felino durante o tratamento:
- Siga rigorosamente as orientações do veterinário: A adesão ao tratamento é fundamental para o sucesso. Administre os medicamentos na dose e frequência prescritas, e não interrompa o tratamento sem a orientação do veterinário.
- Mantenha as lesões limpas e protegidas: Limpe as feridas com soluções antissépticas, conforme orientação do veterinário. Utilize curativos, se necessário, para proteger as lesões e evitar infecções.
- Monitore a evolução da doença: Observe as lesões, o apetite, o comportamento e o nível de energia do seu gato. Anote qualquer alteração e informe ao veterinário.
- Ofereça uma dieta balanceada e nutritiva: Uma alimentação adequada fortalece o sistema imunológico do seu gato. Consulte o veterinário para saber se é necessário oferecer suplementos.
- Mantenha o ambiente limpo e seguro: Limpe o ambiente onde o gato vive, removendo materiais que possam abrigar o fungo. Utilize produtos de limpeza adequados e desinfete as áreas com frequência.
- Evite o contato com outros animais: A esporotricose pode ser transmitida para outros animais. Mantenha o seu gato isolado de outros animais, se o veterinário recomendar.
- Proteja você e sua família: Utilize luvas descartáveis ao manusear o gato ou limpar as feridas. Lave bem as mãos com água e sabão após o contato com o gato.
- Ofereça carinho e atenção: O amor e o carinho são importantes para o bem-estar emocional do seu gato. Brinque, faça carinho e converse com ele, mesmo que ele esteja se sentindo indisposto.
- Tenha paciência e perseverança: O tratamento da esporotricose pode ser longo. Tenha paciência e persevere, mesmo que a melhora demore a aparecer.
- Consulte o veterinário regularmente: Leve o seu gato para consultas regulares com o veterinário para avaliar a resposta ao tratamento e fazer os ajustes necessários.
Tabela: Comparativo de Antifúngicos para Esporotricose Felina
Antifúngico | Administração | Eficácia | Efeitos Colaterais Comuns | Observações |
---|---|---|---|---|
Itraconazol | Oral | Alta | Vômito, diarreia, perda de apetite, alterações nas enzimas hepáticas | Medicamento de escolha, mas pode ser caro. Monitorar função hepática. |
Fluconazol | Oral | Boa | Vômito, diarreia, perda de apetite | Opção para gatos com problemas renais ou que não toleram itraconazol. Menos eficaz em casos graves. |
Anfotericina B | Intravenosa | Muito Alta | Problemas renais, vômito, perda de apetite | Usado em casos graves ou disseminados. Requer hospitalização e monitoramento constante da função renal. |
Terbinafina | Oral | Moderada | Problemas gastrointestinais, alterações nas enzimas hepáticas | Opção em alguns casos, mas menos utilizada devido à menor eficácia em comparação com itraconazol e fluconazol. |
Observações:
- A escolha do antifúngico e a dose devem ser determinadas pelo veterinário, levando em consideração a gravidade da doença, a saúde geral do gato e outros fatores.
- Os efeitos colaterais podem variar de gato para gato. É importante monitorar o gato e relatar qualquer efeito colateral ao veterinário.
- Esta tabela é apenas para fins informativos e não substitui a orientação de um veterinário.
Passo a Passo: Como Limpar as Lesões do Seu Gato
A limpeza das lesões causadas pela esporotricose é um passo importante no tratamento do seu gato. Siga estas etapas para garantir a higiene adequada e evitar a disseminação da infecção:
- Prepare o material: Reúna o material necessário: luvas descartáveis, solução antisséptica (como clorexidina diluída), gaze esterilizada, soro fisiológico, tesoura sem ponta (se necessário) e toalha limpa.
- Lave as mãos: Lave bem as mãos com água e sabão antes de começar. Coloque as luvas descartáveis.
- Prepare o ambiente: Escolha um local tranquilo e seguro para realizar o procedimento. Certifique-se de que o gato esteja confortável.
- Remova crostas e secreções (se houver): Utilize uma gaze umedecida com soro fisiológico para remover delicadamente crostas e secreções das lesões. Se as crostas estiverem muito aderidas, umedeça-as com soro fisiológico por alguns minutos para amolecê-las. Se houver pelos em volta das lesões, corte-os com a tesoura sem ponta, tomando cuidado para não machucar a pele.
- Limpe as lesões: Umedeça uma gaze esterilizada com a solução antisséptica diluída e limpe suavemente as lesões, removendo qualquer sujeira ou secreção remanescente. Seque a área com uma gaze limpa e seca.
- Aplique medicamentos (se prescrito): Se o veterinário prescreveu algum medicamento tópico, como pomadas ou cremes, aplique-o na lesão conforme as instruções.
- Descarte o material: Descarte todo o material utilizado (gaze, luvas, etc.) em um saco plástico fechado.
- Lave as mãos: Retire as luvas e lave as mãos com água e sabão novamente.
- Repita o procedimento: Repita a limpeza das lesões diariamente ou conforme orientação do veterinário.
Observações:
- Se o gato estiver muito agitado ou se as lesões forem muito dolorosas, peça ajuda ao veterinário ou a um profissional qualificado.
- Nunca utilize produtos não recomendados pelo veterinário nas lesões do seu gato.
- Se notar qualquer sinal de piora nas lesões, como aumento da inflamação, secreção de pus ou febre, procure o veterinário imediatamente.
Perguntas Frequentes sobre Esporotricose Felina
A esporotricose felina gera muitas dúvidas. Reunimos as perguntas mais frequentes sobre o assunto para te ajudar a entender melhor a doença:
- A esporotricose felina é contagiosa para outros animais? Sim, a esporotricose pode ser transmitida para outros animais, especialmente através de ferimentos na pele.
- Quanto tempo dura o tratamento da esporotricose felina? O tempo de tratamento varia dependendo da gravidade da doença, mas geralmente leva meses.
- A esporotricose felina pode voltar após o tratamento? Sim, a esporotricose pode recidivar se o tratamento for interrompido precocemente ou se o gato não for completamente curado.
- Existe vacina para esporotricose felina? Não, não existe vacina disponível para prevenir a esporotricose felina.
- A esporotricose felina causa a morte? Em casos raros, a esporotricose pode levar à morte, especialmente em casos graves ou não tratados.
- Como posso saber se meu gato está curado da esporotricose? O veterinário irá avaliar a resposta ao tratamento através de exames clínicos e, em alguns casos, exames laboratoriais.
- Posso usar remédios caseiros para tratar a esporotricose felina? Não, o tratamento da esporotricose felina deve ser realizado com medicamentos prescritos pelo veterinário. Remédios caseiros não são eficazes e podem prejudicar a saúde do seu gato.
- É necessário isolar o gato durante o tratamento? Em alguns casos, o veterinário pode recomendar o isolamento do gato para evitar a transmissão da doença para outros animais ou humanos.
- O que devo fazer se eu for arranhado ou mordido por um gato com esporotricose? Lave imediatamente o ferimento com água e sabão e procure atendimento médico.
- Como posso proteger minha família da esporotricose felina? Siga as medidas de precaução, como evitar contato com as lesões do gato, lavar as mãos com frequência e desinfetar o ambiente.